terça-feira, 31 de maio de 2016

#LSR Entrevista - Ana Ferrarezzi


Olá, Leitores!

Terça é o dia da entrevista do blog Livro Sem Rabisco, e a autora de hoje é a nossa querida parceira  Ana Ferrarezzi.







Ana Ferrarezzi nasceu recentemente, no Rio de Janeiro, aos 40 anos. Ela é Psicóloga, Artista Plástica e Escritora; tudo ao mesmo tempo. Ora alimenta-se da beleza retratada por detrás das artes, ora inspira-se nos folclores e nos contos. De uma forma única, Ana os mistura e constrói algo novo e intrigante. Ela possui um estilo interessante. Seus enredos são envolventes, bem-humorados, e capazes de transportar o leitor à um mundo completamente novo.









LSR:    O que lhe fez querer ser um escritor (a)?
ANA: Na verdade eu jamais tive a ambição de me tornar escritora. Tudo foi acontecendo de forma bem natural e intuitiva. Comecei a escrever para exercitar a língua e, como acabei me apaixonando pelas histórias, decidi publicar os livros.

LSR: De onde vem a inspiração para escrever?
ANA: A história se revela em diversas formas. As vezes imagino uma cena e passo a escrever a história a partir disso, também já cheguei a imaginar diversas cenas ligadas uma a outra - como um trailer - e passei a escrever em torno disso. Já aconteceu de uma história nascer através de leitura de lendas e mitologias. Outras nasceram através da imagem de uma obra de arte. Cada história tem um nascimento único.

LSR:    Tem alguma rotina para escrever, algum elemento que se tornou parte fundamental do processo criativo, como música, por exemplo?
ANA: Gosto de imaginar uma cena em torno de uma música. Acho mais fácil acompanhar o ritmo da cena utilizando esse recurso. Então enquanto estou escutando música, estou também trabalhando no livro.
Quando me encontro no processo de criação de um livro, em diversos momentos, vivo certa cena com tanta intensidade que preciso literalmente vê-la. Por isso acabo fazendo quadros para atender a essa necessidade.
Gosto de escrever todos os dias. Vejo essa atividade como um hobby, então me divirto em todo o processo.

LSR:    Como a literatura entrou na sua vida?
ANA: Sou psicóloga, por isso aprendi a ler bastante. Comecei a ler na faculdade. Infelizmente foi tarde, mas essa é a verdade.  

LSR:    Quais autores são referências para o seu trabalho?
ANA: Posso destacar autores que serviram de referência pela forma que eles narravam uma história. Gosto muito de Raquel de Queiroz, Loretta Chase, Bella André, José de Alencar, Nelson Rodrigues, dentre outros...

LSR:    Como enxerga o mercado literário nacional atualmente?
ANA: Realmente acredito o mercado literário nacional está crescendo, mas ainda é esmagado pelo riquíssimo investimento de marketing  do mercado literário internacional. Essa é a minha impressão ao ver, nas livrarias, tantos livros nacionais de ótima qualidade de pouco destaque em comparação aos livros importados.  

LSR:    Como foi o processo de publicação das suas obras? Houve muitas dificuldades?
ANA: Sinceramente não senti tanta dificuldade em encontrar uma editora. Há inúmeras editoras de ótima qualidade e que estão super abertas para receber livros inéditos. O maior problema é equacionar o tamanho do investimento com o retorno dos livros. Esse ponto é o que leva um escritor a desistir dessa carreira; infelizmente.

LSR:    É possível viver da escrita no Brasil ou você desempenha outra profissão?
ANA: Sou escritora iniciante. Por isso estou investindo. Nesse momento não estou ganhando um centavo pela literatura. Por isso tenho outro trabalho.
Espero que a médio prazo, haja algum retorno.

LSR:    Em algum momento pensou em desistir?
ANA: Em diversos momentos, para se manter firme nessa trajetória, é necessário sentir-se completamente apaixonado pelo trabalho e ter uma grande resistência a frustração. Caso contrário, o autor não passará de um livro.

LSR:    Como tem sido o retorno do seu público leitor?
ANA: Na verdade é esse retorno que me alimenta. Quando penso em desistir, lembro de um recado que recebi sobre o livro “O Velho Vestido de Noiva” ou um post do “Imprevisibilidade” ou aquele pedido feito para continuar a história do “Alma Gêmea” e isso me motiva. Só tenho a agradecer aos leitores pelo carinho e pela energia.   

LSR: Quais são os seus planos para o futuro?
ANA: O primeiro livro da Série Esmeralda “Entre o Sol e a Lua”, será lançando em breve. Quem gosta de livros de fantasia, de mitologia, de lendas indígenas, vai certamente amar esse livro.
Também estou terminando outros 2 livros. Não posso falar muito sobre eles, mas um a especie de continuidade do livro “O Velho Vestido de Noiva” e o segundo é um livro fantasia.

LSR:  Para finalizar, que mensagem você deixaria para os seus novos leitores e para os escritores iniciantes?
ANA: Para os leitores, deixo a minha profunda gratidão e admiração. Sempre permita que o encantamento pelas histórias o alimente. Viva essa magia.
Para os escritores iniciantes, só escrevam se for por lazer e só publiquem aquilo que amam. Se vocês não estiverem dispostos a investir em suas histórias, ninguém estará. 

Conheça as obras da autora:

Amélia se depara com uma devastadora notícia. Seu marido, o homem a quem se dedicou inteiramente durante trinta anos, pediu divórcio. Sem saber como prosseguir com sua vida, e aguardando que um milagre venha lhe dar uma direção, ela leva o seu vestido de noiva para uma reforma. Então, no meio do caminho, depara-se com um desdobramento inesperado.

Fábio é dono de um bistrô famoso no Recreio, Rio de Janeiro.

Desde seu traumático divórcio, abraçou uma vida solitária. Até se deparar com Amélia no ateliê de sua irmã, Letícia. Apesar de intrigado com a tristeza exposta nos olhos da bela mulher, manteve sua rotina. Então, ao caminhar pela rua, esbarra em seu desdobramento inesperado. Um livro intrigante, criativo, que acompanha com sensibilidade a transformação na vida desses dois personagens.









Aquele inesperado desvio em nosso caminho, ou aquela curva tão aguda que nos dá a impressão de que estamos retornando ao ponto de partida do qual havíamos acabado de sair.


Até que nos encontramos em um outro lugara completamente novo. 

Cada conto reflete um enredo singular, proporcionando uma diversidade inexata de temas e narrativas. Com histórias completamente novas, o livro Imprevisibilidade, é uma leitura indispensável para aquele que busca, na leitura, momentos de prazer.






 



Lá, no meio da Floresta Amazônica, há uma tribo lendária – A Tribo Curupira. Joaquim encontra essa tribo em meio a suas expedições. Uma tribo que guarda o segredo de uma planta capaz de transportar algo pelo tempo e espaço. Uma erva perigosa quando não utilizada com cuidado. Ao entregá-la o Pajé fez um alerta. 
    Joaquim entende o risco, aceita a responsabilidade, mas jamais poderia imaginar a extensão das palavras desse sábio Pajé.
    Letícia encontra uma erva em um saco de veludo azul. Decide toma-la. Então encontra-se em 1906, em um corpo diferente. Não sabe como veio parar nesse tempo, nem tampouco entende como veio parar na França, testemunhando o vôo de consagração de Santos Dumont. Então ela conhece Joaquim.
    É uma bela história sobre o poder do encontro entre duas almas gêmeas, que vivem em épocas diferentes, mas que tiveram a chance de se encontrar através da erva sagrada da Tribo Curupira.








 
Joana e cresce em uma cidade no interior de São Paulo e, para dar um novo rumo em sua tumultuada vida, aceita um emprego em uma multinacional no Rio de Janeiro. Seu objetivo era construir uma nova vida, até se deparar com Cauã.
    Cauã (Entidade do Sol), reencontra Jaci, sua lua e amor milenar. Estranhando que Joana não tem idéia de que ela é, de fato, Jaci (Entidade da Lua), ele planeja, a princípio, elucidá-la. Também pretende reconquistá-la, com calma. Ao notar sua vulnerabilidade, e pior, ao constatar existe um encanto que o impede de tocá-la, muda de estratégia.
    Personagens mitificados, em meio a um enredo intrigante, contemporâneo, brasileiro, universal, mágico e humano. “Entre o Sol e a Lua” convida o leitor a explorar um amor sem limites.

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