segunda-feira, 29 de agosto de 2016

#LSR Entrevista - Edmilson Cruz

Olá, leitores!
Vamos iniciar a semana com mais um #LSR Entrevista, hoje com o autor do livro De Volta do Subconsciente, Edmilson Cruz.

 




Edmilson Cruz, natural da cidade de Santo Antônio dos Lopes - MA, é graduando em Tecnologia de Radiologia. É casado e pai de dois filhos: Kevin e Khaio.
Após um período parado devido a um acidente, resolveu escrever tudo que havia em sua mente, e que o inquietava já há algum tempo. Da inspiração, surgiu De Volta do Subconsciente, seu livro de estreia.








LSR: O que lhe fez querer ser um escritor?
EDMILSON: A paixão por leitura, e ficção por séries de desenhos animados japonês.

LSR: De onde vem a inspiração para escrever?
EDMILSON: Realmente não sei. A inspiração é uma coisa fantástica, ela vem, ou surge de repente, quando vejo coisas ou ouço musicas. Quando sento para escrever perco a noção do tempo e me aprofundo apaixonadamente naquilo que estou escrevendo.

LSR: Tem alguma rotina para escrever, algum elemento que se tornou parte fundamental do processo criativo, como música, por exemplo?
EDMILSON: Não tenho.

LSR: Como a literatura entrou na sua vida?
EDMILSON: Através do evangelho. Sou Adventista do 7° Dia. Eu leio muitos livros desde a minha adolescência, no entanto, só lia literatura evangélica.

LSR: Quais autores são referências para o seu trabalho?
EDMILSON: Willian P. Yang, a Bíblia, William Peter Blatty, e vários escritores nacionais que ainda não se destacaram no mercado literário.

LSR: Como enxerga o mercado literário nacional atualmente?
EDMILSON: Muito ruim para vendas, Uma grande barreira que encontramos para divulgar nosso trabalho.

LSR: Como foi o processo de publicação das suas obras? Houve muitas dificuldades?
EDMILSON: Não foi fácil, Houve muita dificuldade em todos os aspectos.

LSR: É possível viver da escrita no Brasil ou você desempenha outra profissão?
EDMILSON: Com o mercado literário que temos é quase impossível, principalmente para novos escritores. Eu tenho um emprego fora dessa área.

LSR: Em algum momento pensou em desistir?
EDMILSON: Várias vezes.

LSR: Como tem sido o retorno do seu público leitor?
EDMILSON: Está sendo muito bom, melhor do que eu imaginava.

LSR: Quais são os seus planos para o futuro?
EDMILSON: Me tornar um escritor profissional.

LSR: Para finalizar, que mensagem você deixaria para os seus novos leitores e para os escritores iniciantes?
EDMILSON: Para leitores. Obrigado pelo carinho e aceitação do meu livro. No dia 01 de Setembro eu estarei na bienal, aqui em São Paulo lançando meu segundo livro. Convido a todos comparecerem no stand da editora coerência. Eu estarei lá autografando, durante o dia todo.
Escritor iniciante, não desista do seu sonho. Lute por ele e ponha um ideal e siga em frente na sua vida. Lembre-se; "Os seus sonhos só se tornarão realidade se você nunca desistir".
 Muito obrigado, um forte abraço a todos.


Conheça o livro De volta do subconsciente. Resenha aqui.




Edward é um jovem humilde que sofre um acidente, causado por um veículo em alta velocidade. Esse acontecimento é o ponto de partida para a sua vida ser completamente transformada.

Paraplégico e desacordado, ele descobre que tem a capacidade de viajar pelo subconsciente e entrar na mente e no corpo das pessoas. Um poder que permitirá a ele, como única chance, fugir e escapar de uma perigosa teia de corrupção e crimes, que envolve um experimento científico extremamente arriscado do qual Edward é cobaia.
Agora, o desejo de se livrar das garras maléficas do Dr. Rhais e resgatar a sua amada, unidos aos estranhos experimentos, parece estar o transformando em um homem frio e meticuloso. Nesta envolvente e misteriosa trama, será ele capaz de retomar a vida e voltar ileso à realidade?

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Um Anjo Na Terra

Sabe aquele livro que você termina com os olhos inchados de tanto chorar, mas com um sorrisão no rosto? Então, é “Um anjo na terra” da autora Luana Barros. A autora também publicou os livros “Amar vale a pena” e “Amar vale a pena – Recomeçar”, e hoje vamos falar sobre Gabriel, o anjo mais teimoso e amado do mundo.


E quando um anjo é enviado à Terra para realizar um desejo de cada pessoa? Será que daria certo? O que elas pediriam? Será que ele atenderia na íntegra? Não o anjo Gabriel, questionador e sem muita paciência com o egoísmo dos homens, causará várias situações constrangedoras e engraçadas para salvar os seres humanos de si mesmos! 
Um livro com histórias de pessoas como nós, que se enfurnam numa rotina enfadonha e esquecem de viver, sobrevivem a cada dia como se nunca fossem morrer, deixam seus sonhos para um amanhã que nunca chega... Mas uma hora acordamos ou um anjo nos acorda!



Gabriel recebe uma missão, algo que seria simples. Ele só deveria conceder um desejo a cada pessoa na terra. O grande problema é que ele não acredita o suficiente nos seres humanos quanto as suas vontades, afinal, eles poderiam pedir algo fútil que não precisam de verdade e esquecer daquilo que realmente os levaria a felicidade.
A escolha era clara: Gabriel realizava os desejos e cumpria sua missão corretamente ou corria o risco de ser punido por interferir nas decisões das pessoas a fim de conceder aquilo que eles precisavam para ter uma vida plena.

“- O paraíso é na terra mesmo! Mas precisam complicar tudo. Não reconhecem um amor se não for como desejam! Como se soubessem o que é melhor pra eles!”

O que acham que ele escolheu? Gabi é um anjo teimoso e não está disposto a deixar algo tão importante nas mãos dos insensatos humanos: “eles não sabem o que querem e como encontrar a felicidade, então precisam de uma mãozinha”, este é basicamente o pensamento desse amado anjo.

“Muitas pessoas sofrem por convenções que pensam serem verdades absolutas. Depois descobrirão quantas coisas fazem achando ser o correto, e é o mais completo erro.”

Tomada sua decisão o anjo inicia uma trama rebuscada e maluca levando todos a aceitarem aquilo que ele sabe que é certo para cada um. Acidentes, itens inclusos em bagagens, aparições inesperadas e muitas outras confusões fazem parte da sua estratégia que ao final acaba nos mostrando que ser feliz é muito simples, nós que complicamos tudo.

Tenho tanto pra falar desse livro, que mal sei como colocar em palavras. Trata das escolhas que fazemos para a nossa vida. Às vezes as coisas são tão simples que acabamos desconfiados, e geramos vários empecilhos para uma situação, metemos os pés pelas mãos e atrasamos ao máximo as coisas boas que poderíamos ter.
O personagem principal da história é o Anjo Gabriel, que liga todos os pontos da narrativa. A obra é recheada de personagens, todos eles com ligações entre si. São famílias, amigos e  amores que se encontram e se desencontram ao longo da narrativa. É impossível falar de todos sem entregar spoilers.  Tudo começa com Lívia, pedindo a reconciliação dos pais, Ana e Jorge, que vivem em pé de guerra, a partir daí os demais personagens vão surgindo e completando o sentido da história.

“- Se Deus fosse esperar merecerem, não poderia fazer as suas graças na vida de vocês.”

Amar Gabriel é algo tão natural, quanto respirar. Ele encanta mais e mais a cada página. Sua teimosia aliada à bondade, ao desejo de ver todos os seus protegidos alcançando o melhor da vida é algo tocante. Engraçado, irônico e carinhoso, o anjo alcoviteiro (como foi chamado várias vezes) não poupou esforços para alcançar o melhor. Alguns protegidos podiam vê-lo, e os diálogos entre eles são impagáveis. Para alguns ele não aparecia, mas estava sempre por perto, observando e mexendo seus pauzinhos.

“- Cuidado com os pensamentos, Gabriel. Até os anjos precisam cuidar deles!”

Torci tanto por cada personagem. Principalmente por Bernardo, que tem um espírito lindo, livre e inocente, luta pelo que quer e conquista com seu bom humor. Diferentes de outros livros, não teve nenhum personagem que não gostei, talvez por não existir um vilão na história.  As escolhas dos personagens, seus medos e inseguranças são seus piores rivais. Mas isso os torna tão humanos, que é possível se identificar com cada um deles, criando uma afinidade com o todo.

“-Tudo bem, senhor Bernardo, qual foi a última vez que se alimentou?
- Já quer me convidar para jantar? Ele brinca e geme de dor.”

O grande X da questão do livro é o que fazemos com a nossa vida. Temos rotinas corridas e muitas vezes não paramos para observar o que acontece ao nosso redor. Deixamos que boas coisas passem ao nosso lado sem o mínimo de esforço para atraí-las. Além dos sentimentos ruins que acabam interferindo em nosso dia-a-dia. Magoa, orgulho, medo, decepção, ganância, entre outros são coisas que acabam nos levando para trás, atrapalhando nossos sonhos. Sentimentos ruins anulam nossa felicidade, pois infelizmente prestamos mais atenção neles do que em saídas para contornar tudo isso.

“Bem-vindo à vida! Ela é assim... É inconstante, imprevisível e, na maioria das vezes, não é como vocês querem.”

Os personagens não conseguiram se livrar desses empecilhos sozinhos, contando assim com a ajuda de Gabriel para ajudar a fazê-los enxergar esses erros. Na nossa vida também ficamos confusos e cegos com esses maus sentimentos, nessas horas precisamos parar e dar uma atenção especial à nossa situação. Podemos contar com a fé para transformar o ruim em bom e nos guiar para o melhor caminho.

“-Não precisa ficar nervoso por aprender a sentir a vida. – o anjo dá de ombros. – Com o tempo você se acostuma. – Agora ele o encara. – Alias você se vicia!”

Foi essa a lição que tirei do livro, que coisas ruins acontecem, mas está em nossas mãos, na nossa vontade e na nossa fé a possibilidade de reverter tudo isso. De alcançar à felicidade e fazer feliz quem vive ao nosso redor. De aceitar os momentos difíceis e aprender a conviver com eles. E principalmente que para tudo há um tempo certo, basta saber esperar pelo melhor.

“A recompensa por ser amigo verdadeiro é esta: ter o melhor das pessoas expresso em amizade, em carinho, em palavras, em olhares cúmplices, em silêncios agradáveis... Da forma que melhor couber, que um grande amigo sempre sabe.”

A escrita da autora é incrível. Ela consegue alternar o humor e histórias emocionantes com uma precisão única. Em alguns momentos gargalhei, em outros não consegui conter as lágrimas. E esse jogo de sentimentos em meio a uma leitura é a verdadeira alegria do leitor. Folhear as páginas e não conseguir largar, se colocar no lugar dos personagens, querer estar dentro dá história. Fico extremamente feliz em ver a literatura nacional conquistando seu espaço. Espero que seja só o começo de uma longa trajetória de sucesso para esta autora, que seus livros cheguem e modifiquem a vida de muitos leitores.
Foi um dos melhores livros que li esse ano, com tudo que eu mais gosto: romance, drama e humor. Tudo na medida certa. Recomendo a todos, espero que o anjo Gabriel conquiste vocês da mesma forma que me conquistou.
O livro será lançado na Bienal de SP, no dia 03 de setembro.
Adquira o livro clicando aqui.





“- A felicidade dos que amamos também é a nossa.”

 “- E pra ser feliz é preciso ter memória ruim.”

“-Tantas dúvidas... No amor verdadeiro não há espaço  para elas, minha querida!”

 “Não pense em quem te deixou, valorize quem está com você”.

 “-As pessoas nem sempre estão preparadas para receber o que oferecemos.”

“Não coloque sua confiança no dinheiro, em nada daqui. Confie em Deus. Coloque seu coração em Deus, não o apegue aqui.”

“Tem horas que o coração grita e se não o escutarmos, enlouquecemos.”



Título: Um Anjo na Terra
Autor: Luana Barros
Editora: Chiado Editora
Ano: 2016
Páginas: 310

terça-feira, 23 de agosto de 2016

#LSR Entrevista - Alma Cervantes

Vamos a mais uma entrevista?
Hoje é o dia de conhecer o autor Alma Cervantes, autor do mistério policial "Se arrependimento matasse", lançado pela editora Novo Século.









 Alma Cervantes é admirador da Língua Portuguesa desde a infância e grande fã dos romances policiais de Agatha Christie. Faz sua estrei na literatura com a obra " Se Arrependimento Matasse".












LSR:  O que lhe fez querer ser um escritor?
ALMA: Acabei me tornando escritor quase sem querer. Costumava ouvir sobre pensar histórias e escrever, mas nunca tive vontade. Certo dia considerei melhor pensando “por que não?”, e assim comecei a escrever Se Arrependimento Matasse (meu primeiro livro e mistério policial). Com pouco tempo de escrita, já nas primeiras páginas, percebi que gostaria de levar mais a sério.


LSR:  De onde vem a inspiração para escrever?
ALMA: Não funciono à base de inspiração... Trabalho com muita dedicação ao pensamento e à reflexão, pensando sobre a história e tentando ao máximo possível ser fiel à essência dela.


LSR:  Tem alguma rotina para escrever, algum elemento que se tornou parte fundamental do processo criativo, como música, por exemplo?
ALMA: Sim! Inicialmente não conseguia me concentrar bem com música, mas passar tanto tempo escrevendo não me permitia ouvir músicas o quanto queria. Passei a unir as duas coisas e hoje não consigo mais escrever sem música (costumo ouvir músicas de acordo com a parte da história em que trabalho). Também sempre acompanhado de uma xícara de chá preto, e minha rotina de escrita é sempre às madrugadas.


LSR: Como a literatura entrou na sua vida?
ALMA: Sempre fui um tanto apegado à escrita e à gramática. Além disso, meus pais sempre me incentivaram a ler desde criança.


LSR: Quais autores são referências para o seu trabalho?
ALMA: Não costumo utilizar inspirações de outros autores nos meus escritos, mas alguns que marcaram minha vida foram Agatha Christie e uma história de um autor japonês, Ryukishi07. Mas os bons autores são inúmeros, tanto nacionais como internacionais, e eu poderia citar muitos outros.


LSR: Como enxerga o mercado literário nacional atualmente?
ALMA: O mercado literário no Brasil é muito difícil. Editoras dão pouca importância a autores iniciantes ótimos e cheios de merecimento. Muitas pessoas leem pouco ou nada, e o país também não tem o costume de ler livros digitais em comparação com outros. Porém, a situação tem melhorado, e há muitos blogueiros ótimos que funcionam como a melhor maneira de apoio atual.


LSR:  Como foi o processo de publicação das suas obras? Houve muitas dificuldades?
ALMA: Sempre há dificuldade na escrita no país, mas por sorte consegui uma editora para minha primeira publicação.


LSR: É possível viver da escrita no Brasil ou você desempenha outra profissão?
ALMA: Complicado usar a palavra “impossível”, mas não é muito longe disso. Atualmente tenho me dedicado integralmente à escrita.


LSR: Em algum momento pensou em desistir?
ALMA:É difícil você ver seus livros na gaveta com dificuldade de publicação... Não somente isso, mas, além de praticamente só haver publicação paga, a divulgação é muito difícil. Tanto editoras como livrarias dão pouquíssima atenção a autores iniciantes e nacionais.


LSR: Como tem sido o retorno do seu público leitor?
ALMA: Sou uma pessoa que costuma divulgar pouco por ter personalidade mais introvertida. Mesmo assim, a recepção de meu livro policial com os leitores e blogueiros foi muito boa. Muitas boas resenhas e poucas críticas negativas (que sempre fazem parte).


LSR: Quais são os seus planos para o futuro?
ALMA: Atualmente tenho trabalhado no meu livro Mestiços, que é uma aventura fantástica publicada na Amazon em e-book. Pretendo lançá-lo independentemente em edição impressa dentro de poucos meses. Além disso, já trabalho no terceiro livro da série Mestiços (segundo está terminado), além de ter um mistério/terror finalizado e também um livro de contos policiais, todos aguardando publicação.


LSR: Para finalizar, que mensagem você deixaria para os seus novos leitores e para os escritores iniciantes?
ALMA: Aos novos leitores, espero que deem uma chance a meus livros e que gostem deles tanto quanto me marcaram. Não deixe de ler uma história que pode ser marcante apenas por ser um gênero que não costuma te agradar! Aos escritores iniciantes: leiam muito, escrevam muito, sejam fiéis às histórias e às suas personagens acima de tudo; escreva pela necessidade de escrever e de contar uma história.
E também aproveito para agradecer pela oportunidade de responder a esta entrevista!


Conheça o primeiro livro do autor, Se arrependimento matasse.


 



Alex, Alice e Rebeca são grandes amigos e decidem se reencontrar depois de alguns anos sem se verem. O lugar escolhido é o hotel dos pais de Alex, mas o que parecia uma viagem especial, repleta de conversas agradáveis e descontraídas com os outros hóspedes durante o jantar se transforma, em seguida, num pesadelo. 
Quando os três se preparam para dormir, ouvem batidas desesperadas à porta e seguem ao salão, onde logo descobrem que o cozinheiro fora assassinado. Com a comoção, somada à dificuldade de fuga devido à tempestade e névoa lá fora, a confusão logo se instala no hotel, além de um desagradável clima de suspeita entre os hóspedes.

domingo, 21 de agosto de 2016

Pseudônimo Mr. Queen




Imagine um mundo onde não há doenças, mortes prematuras nem a desigualdade social imposta pelo domínio do dinheiro. Em Pseudônimo Mr. Queen, de acordo com a profecia Maia, o mundo acaba em 2012 e com esse novo início, a promessa de um mundo justo e igualitário é dada aos sobreviventes.





Acompanhando a família Brandão, a história relata três gerações dessa nova sociedade. Regina Brandão é a matriarca dessa família e a única a ter conhecido o mundo antigo.

Agora, o mundo funciona da seguinte forma, são duas vidas: tanto sobreviventes quanto nascidos já no novo mundo, viverão até os 70 anos. Após, desfrutarão de uma segunda vida, iniciando nos 20 anos e indo até os 100 anos.

Um mundo igualitário, sem sofrimento, dor, fome ou guerras por poder e riqueza; mas a humanidade simplesmente não consegue aceitar o tédio que é uma vida assim; e após tentarem inúmeras e de várias formas burlar as leis do novo mundo, vendo mansões e prédios, assim como outros artigos de luxo, evaporarem um dia após ficarem prontos e perceberem que tudo será mesmo igual para todos, eles configuram uma tabela que medirá a pontuação de cada pessoa. Sendo assim, o grau de estudos, cargo profissional, desemprenho pessoal, social e emocional tornam-se critérios para uma pessoa diferenciar-se de outra, tornando-se “superior” a sua própria maneira.

Com o passar do tempo, subir a pontuação na tabela TUV torna-se uma meta de vida para muitas pessoas e aos poucos a forma de viver vai moldando-se com base no que melhor caracteriza uma pessoa de alta pontuação. Quando esse novo mundo começou, algumas crianças eram simplesmente abandonadas por pais que desejavam curtir ao máximo a nova vida; o que se tornou praticamente obsoleto quando uma família estável, completa e feliz virou sinônimo de pontuação alta na TUV.

“Não há sistema de governo que sobreviva à podridão de caráter de seus administradores. Enquanto as pessoas não pararem de visar interesses pessoais e passarem a olhar para o bem coletivo, que em última instância é a vida humana, nenhuma forma de governo será bem sucedida.”

Achei incrível perceber que a lógica de se adaptar ao que uma tabela lhe propõe como valendo mais ou menos, se adapta a nossa própria realidade, onde a vida em uma rede social pode ser ao mesmo tempo, tão diferente da vida real.

Alcançar a pontuação máxima nessa tabela criada pela nova sociedade não é o único propósito a ser alcançado. Confiado a uma seleta parcela da sociedade, a única forma de morrer é um mistério que algumas pessoas se dedicam a desvendar; prova de que uma vida sem mortes não é suficiente nem proveitosa para todos, já que em posse desse segredo, as pessoas erradas poderiam tirar um proveito injusto.

Mas a busca pela superioridade pessoal não é o único tema proposto no livro de Loraine Pivatto, Pseudônimo Mr. Queen trata sobre relações familiares, política, religião e inúmeros outros fatores presentes em nossa sociedade. Um livro que traz uma grande reflexão sobre a vida em conjunto.

Regina Brandão faz a passagem dos mundos em um momento complicado de sua vida, após ser decepcionada com a infidelidade de seu marido com uma amiga, se encontra sozinha, a não ser pela filha de sua rival, que sem pai nem mãe, acaba sendo criada por Regina. A relação entre elas nunca foi boa e algum tempo após Maria Eduarda ir morar sozinha, ela volta e deixa sua filha, Larissa, que é criada por Regina como sua neta.

A vida passa e logo a protagonista principal da narrativa é Larissa, em seguida também relatando a vida de Vitória Brandão, sua filha. Com uma boa linha de acontecimentos, a história é instigante e prende a atenção do leitor, que busca saber o que aconteceu com alguns personagens que simplesmente somem no meio da história. Também há um vilão, e o personagem mais manipulador que já conheci em toda minha vida.

        Foi incrível imaginar a possibilidade de uma segunda chance, onde a experiência da primeira vida não é esquecida, podendo-se aproveitar sem medo uma vida nova, além do fato de que a segunda vida se passa no mesmo lugar da primeira, como se fosse outra dimensão, dando credibilidade a uma teoria em que eu acredito. Mas foi decepcionante ver que mesmo assim, a humanidade não se contenta, já que chegando a nova vida, algumas pessoas preocupavam-se somente em recuperar o mais rapidamente possível a pontuação e o prestígio da vida antiga.


Pseudônimo Mr. Queen trata com facilidade de assuntos muito comuns em nossa vida; que mesmo inseridos em uma forma totalmente diferente de realidade, se espelham tão bem em nosso comportamento. Adorei a ideia do book tour, é realmente uma história que deve ser passada e disseminada de mão em mão, pois a mensagem que o livro traz é algo que nos faz refletir sobre para onde se encaminha nossa sociedade, que mesmo não tendo a possibilidade de um mundo diferente e continuando com sua única vida, sem saber certamente o dia de amanhã, luta mesquinhamente por bens materiais ou valores que no fim, não significam mais do que apenas números.



Título: Pseudônimo Mr. Queen
Autora: Loraine Pivatto
Publicação Independente - Book Tour

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sorteio Box Jogos Vorazes!

Ainda dá tempo de participar do sorteio do Box da Trilogia Jogos Vorazes, da autora Suzanne Collins





Para participar é só seguir o nosso Blog... Procure esse link logo abaixo na barra lateral direita e clique em "Seguir". Pronto, depois é só cruzar os dedos e começar a torcer! Impossível ser mais fácil, não é mesmo? 






"Sorte é reconhecer as boas oportunidades e saber aproveitá-las!" Com certeza essa é uma ótima oportunidade e você não vai ser louco de perder... Participe agora mesmo!




sábado, 13 de agosto de 2016

Minha Julieta


A esperada sequência de Meu Romeu traz de volta Cassie e Ethan, dois jovens atores que viveram uma paixão intensa, mas se magoaram profundamente. Agora, os dois vão estrelar juntos um espetáculo na Broadway e precisam resolver os problemas do passado. O que Ethan fez para que o coração de Cassie ficasse partido? Enquanto as lembranças dolorosas voltam à tona, Cassie tenta descobrir se Ethan realmente mudou – e se ela está disposta a dar uma nova chance a esse amor.


Ethan Holt está na porta de Cassie. Ela sabe que se ele entrar não vai ter mais jeito. Todo esforço para manter fora da sua vida, o cara que partiu seu coração mais de uma vez , vai fracassar. Como negar a química que eles tem juntos?

Ainda alternando entre o passado e o presente, descobre-se o porquê de Ethan ter deixado Cassie em pedaços. Quais os motivos que levaram o ator a deixa-la? Por que para Cassie é tão difícil pensar em seu passado? O que tornou o coração de Cassie sem mais espaço para alguém em seu coração?

Em Meu Romeu, conhecemos Ethan Robert Holt, o “It boy” do mundo do teatro e Cassandra Taylor, uma atriz estreante no espetáculo da Broadway. Seis anos depois de terem estrelado Romeu e Julieta a dupla volta para os palcos para uma montagem contemporânea do antigo papel. Os atores agora tem um passado cheio de sofrimento, mágoa e um notável sentimento de ódio por parte de Cassie. Ethan conseguiria quebrar os muros que ela levantou durante o tempo que ficaram separados?

“Eu me responsabilizo por te magoar. Se você nunca tivesse me conhecido, não estaria sofrendo agora. Odeio o que fiz.
De todas as pessoas na minha vida que magoei, você é a que mais fez eu me arrepender.”


“Sei que você acha que fui embora porque eu não te amava, mas você está errada. Eu sempre te amei, desde o momento em que coloquei os olhos em você.”


Em Minha Julieta, Ethan conta o que o fez deixa-la e principalmente, o que o fez voltar. Ele pede a terceira e última chance para a amada, mas será que Cassie vai confiar seu coração novamente a ele?

 O primeiro capítulo começa de onde parou “Meu Romeu”. Ethan está disposto a reparar o erro do passado mas para isso, Cassie terá que confiar. No decorrer do livro, eles vão respondendo perguntas do passado e abrindo caminho entre todo esse sofrimento. A faísca ainda está lá, não há nada que possa esconder isso.

Porque eu sei que me amar de novo é um tiro no escuro e que suas chances são sombrias, mas me deixa dizer uma coisa: Eu sou a coisa real. Não consigo parar de te amar, mesmo que eu tente.

Ele é capaz de me amar e ainda sim me deixar. E já provou isso mais de uma vez.”

 “Meu primeiro instinto foi pensar o pior de você, porque é assim que eu lido com.. as coisas. Pessoas. Eu estou sempre preparado para o pior, para não ser pego de surpresas. E não me decepcionar.”

“Sim, eu amo você. Mas você não faz ideia de quantas vezes quis não amar. Amar você é a coisa mais idiota e egoísta que já fiz, mas não consigo parar. Deus sabe que tentei.”

“Quando terminei com você pela segunda vez, estava batendo cabeça contra a barreira dos meus malditos problemas. Eu sabia que, se não fizesse algo para consertá-los e encontrar uma maneira de tê-la de volta, minha vida não teria sentido."


O desfecho da história é emocionante. Ethan e Cassie mostram que para manter relacionamento é preciso quebrar barreiras, vencer os obstáculos impostos pela vida e lutar, bravamente, para ser feliz com o amor da sua vida.

Ano passado, mais precisamente em março, comprei o livro Meu Romeu. Não vou mentir, a capa me interessou de primeira, logo depois a sinopse e enfim a incrível e complicada história de amor de Ethan Holt Hot e Cassie muito sortuda Taylor. Tive que esperar um ano pra conseguir o segundo volume e descobrir, o que seria de Ethan e Cassie.

 A química dos dois é incrível, basta um toque para que as faíscas voem. E eu ficava a todo instante implorando para que os dois finalmente se acertassem. É uma ficção, mas mesmo assim, aprendi que nenhum relacionamento é um mar de rosas, temos que estar envolvidos de corpo e alma com quem vamos nos relacionar. Quebrar barreiras que com o tempo aparecerão. Aprender a confiar.

Título: Minha Julieta
Autora: Leisa Rayven
Ano: 2015
Páginas: 352
Editora: Globo Alt

Sobre a autora:

Quando Leisa Rayven começou a escola de teatro escreveu suas primeiras peças. Leisa se dedicou à dramaturgia e teve várias peças de sua autoria produzidas na Austrália. O romance tomou o lugar do teatro quando Leisa começou a escrever fan fiction e conquistar leitores na internet. O sucesso online a inspirou a escrever seu primeiro romance, Meu Romeu e sua continuação Broken Juliet. Leisa vive atualmente na Austrália com o marido, dois filhos, três gatos e um canguru chamado Howard.




quinta-feira, 11 de agosto de 2016

#LSR Entrevista - L. L. Stockler

Olá, Leitores!


Essa semana nosso entrevistado é o autor do livro Campeões de Gaia, o primeiro volume da trilogia dos Três Domínios, L.L. Stockler.







 L. L. STOCKLER cresceu envolvido por mundos de ficção e fantasia com a ajuda de centenas de jogos, filmes e livros. Nerd assumido, o estudante de Direito decidiu passar de consumidor a criador e, a partir daquilo que aprendeu jogando, assistindo e lendo, deu início ao seu primeiro romance, em 2014. Ele acredita que toda fantasia é, acima de tudo, outra representação da realidade, e defende que, nos dias de hoje, nada é mais necessário à realidade do que um pouco do fantástico.












LSR:  O que lhe fez querer ser um escritor?
     Lucas: Essa pergunta é difícil. Acho que a vontade veio de duas formas: da necessidade de tirar uma folga da realidade e da daquela vontade meio megalomaníaca que todo escritor tem que ter – a vontade de criar seu próprio mundo, onde a história será a que você bem entender.


LSR: De onde vem a inspiração para escrever?
Lucas: De toda essa cultura nerd/geek/fantástica que absorvo e sempre absorvi, além da vida em geral.
Jogos, filmes e livros de todos os gêneros sempre alimentam minhas histórias. Quando você menos esperar, lá vai estar uma referência ou, no mínimo, uma situação inspirada em outras que vieram antes. Sendo meu mundo um mundo fantástico, é apenas natural que eu tenha o preenchido com o aprendizado de 22 anos de nerdices.
Ao mesmo tempo, a inspiração vem do cotidiano. Aquilo que da vida à... da mera sobrevivência são as pessoas que nos cercam e como elas influem em nosso dia a dia. Conhecer e observar pessoas sempre foram duas paixões minhas e são essas mesmas pessoas que me inspiram a criar personagens complexos e orgânicos – como na vida real.


LSR: Tem alguma rotina para escrever, algum elemento que se tornou parte fundamental do processo criativo, como música, por exemplo?
Lucas: Na realidade, não. Sei que muitos escritores estabelecem rotinas rígidas de escrita e tudo o mais, mas não eu. Acho que a ausência de rotina é que justamente me caracteriza. Escrevo pelo celular, seja no ônibus ou no metrô ou no trem ou mesmo na praia, pelo tablet, no intervalo das aulas da faculdade, e, claro, pelo computador de casa.
A única coisa que se aproxima minimamente de uma rotina é ouvir alguma música instrumental – como a trilha sonora do jogo Legendo of Zelda, por Koji Kondo – quando estou escrevendo em casa para evitar me distrair.


LSR: Como a literatura entrou na sua vida?
Lucas: Bem, minha mãe sempre foi uma leitora voraz de todos os gêneros, além de ter me introduzido à Star Wars e Senhor dos Anéis, então sempre existiu essa porta de entrada. Mas, a verdade é, que eu só entrei por essa porta depois de ter alguns problemas de ansiedade quando criança – ler é a melhor forma de relaxar.


LSR:  Quais autores são referências para o seu trabalho?
Lucas: George R. R. Martin, em primeiro lugar. Além dele e não muito distantes, Tolkien, Timothy Zahn, Phillip Pullman, Bernard Cornwell, Conn Iggulden e os nacionais: Affonso Solano e Eduardo Sophr.


LSR: Como enxerga o mercado literário nacional atualmente?
Lucas:É um mercado difícil, inegavelmente. Um autor novo se destacar, sem o impulsionamento de algum formador de opinião, é um trabalho que beira o impossível. Em contrapartida, o quadro geral é bem melhor do que era anos atrás, com autores pioneiros no gênero se destacando e abrindo caminho para os novatos e esses conseguindo fazer nome. Assim, eu diria que, apesar de enxergar as dificuldades, vejo o mercado de forma otimista.


LSR: Como foi o processo de publicação das suas obras? Houve muitas dificuldades?
Lucas: Acredite se quiser, não tive muitas. Após conseguir uma editora, foi só uma questão de tempo e marcar o lançamento – esse atrasou, mas nada muito complicado.


LSR: É possível viver da escrita no Brasil ou você desempenha outra profissão?
Lucas: É possível se você estourar como um Paulo Coelho – que é sempre o objetivo! Mas, enquanto isso não acontece, sou estudante de direito e, em breve, advogado.


LSR: Em algum momento pensou em desistir?
Lucas: Não.


LSR: Como tem sido o retorno do seu público leitor?
Lucas: Bastante positivo, na verdade. Os leitores questionam, obviamente, algumas decisões minhas (hahaha), mas a grande maioria as têm entendido e todos têm gostado do livro.


LSR: Quais são os seus planos para o futuro?
Lucas: O livro é uma trilogia, então meus planos envolvem acabar de escrever os próximos dois volumes o quando antes.


LSR: Para finalizar, que mensagem você deixaria para os seus novos leitores e para os escritores iniciantes?
Lucas: Lute por seus sonhos. Por mais escura que a noite pareça, as estrelas estão lá para iluminar seu caminho e, por mais que você duvide, o amanhecer sempre chega.
Você tem todas as ferramentas que precisa para vencer, então lute!


Confira a sinopse do primeiro livro da trilogia, Campeões de Gaia, e adquira nas melhores livrarias.



 Há cerca de quatrocentos anos, Celo, deus-pai e senhor dos céus, teria designado uma família para governar toda Gaia e instaurar sua ordem divina. Sobre as cinzas de seus inimigos, os Draconem então construíram o maior e mais vasto império já visto, dominando a tudo e a todos, como lhes era de direito.

Quando seu pai morre, trinta e cinco anos após a Rebelião de Krallik, Kayla percebe que não havia mais nada que a prendesse à pacata fazenda onde crescera no interior de Jardinsul. Ela estava livre para explorar o mundo que até então conhecia apenas pelas páginas de livros e para gravar seu nome na História. Determinada sua partida, Trevor, seu leal amigo, não vê escolha que não segui-la e descobrir, junto dela, o seu próprio destino.
Entretanto, a dupla logo aprenderá que a realidade pode ser mais dura do que contavam as histórias, que sequelas de séculos de disputas podem ser fortes o bastante para pôr em xeque a paz imperial e, consigo, a vida de todos os habitantes de Gaia.



quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Uma só vez na vida

A resenha de hoje é do livro “Uma só vez na vida”, da escritora Danielle Steel. Uma história linda e emocionante sobre amor, perdas, recomeços e esperança no futuro.




Daphne Fields é uma escritora de prestígio, linda e inteligente. Seu encanto é tão forte que consegue camuflar seus sentimentos, inclusive a solidão. Mas ela não desiste, e continua sonhando com o dia em que irá encontrar um grande amor. E é num devaneio como este que a fatalidade muda a vida de Daphne: atravessando distraidamente uma rua, é atropelada. No hospital, entre a vida e a morte, recebe a visita de um velho amigo que, aos poucos, se revela um homem tão maravilhoso como aquele com o qual sempre sonhara.



         Daphne Fields é uma escritora de romances de sucesso que mantém sua vida no mais absoluto sigilo. Nem mesmo os amigos mais próximos conhecem os segredos que esta mulher tão fechada esconde.
     Após sair de uma festa de Natal, imersa em seus pensamentos, Daphne é atropelada por um automóvel em uma esquina da cidade de Nova York e é levada para o hospital em estado grave. Lá, enquanto está entre a vida e a morte, Daphne recorda seu passado e todos os acontecimentos que marcaram sua vida.          
          Daphne rememora aquela trágica noite de Natal, alguns anos antes, quando um incêndio levou a vida de seu marido Jeffrey e de sua filhinha Ayméé. Ela estava grávida de um menino mas ainda não sabia. Andrew nasce surdo e adaptá-lo ao mundo é bastante difícil até o momento em que Daphne se convence que é melhor para o filho frequentar uma escola especial com crianças iguais a ele.

"- Veja, Daff - disse-lhe esta, agarrando ligeiramente seu braço, - falando claro, tem pior aspecto agora do que quando partiu no ano passado. Na realidade, parece um despropósito. Tem que se reerguer. Não pode passar o resto de sua vida se escondendo das pessoas. Perdeu Jeff e Aimee, e Andrew está bem instalado nesta escola; pelo amor de Deus, agora deve fazer algo por si mesma." 

        A escritora também relembra seu romance com John Fowler, um homem do campo que a fez muito feliz e teve a vida ceifada por um acidente enquanto derrubava árvores na floresta.

"Beijou-a de novo, e desta vez ela deslizou seu braço em torno do pescoço dele e o reteve apaixonadamente. 
Desejava agarrar-se a ele por toda a eternidade e não separar-se jamais. 
John, por sua vez, a abraçou como se também quisesse retê-la para sempre."

Daphne se vê sozinha outra vez e acredita que nunca mais conseguirá amar alguém. A romancista, então, dedica-se à carreira profissional e é chamada para ir a Los Angeles para fazer o roteiro do filme de um dos seus livros. Durante as filmagens, Daphne se envolve com Justin, ator principal do filme. O relacionamento é breve pois além da vida agitada do ator não ter espaço para o estilo de vida simples e o filho especial da escritora, Daphne descobre que ele a trai.

"- O que andou fazendo aqui, em minha casa?
- Nada. Por quê? [...] 
- Seriamente? E o que me diz da mulher que esteve aqui com você durante minha ausência? Uma coisa posso dizer: tem uns bons peitos. Seu biquíni poderia caber na minha cabeça."


Durante todo o tempo, Matthew, diretor da escola de Andrew, esteve ao lado da escritora, dando apoio e conselhos. Aos poucos, Daphne descobre seus sentimentos por aquele homem, tão solitário quanto ela, mas prefere guardá-los para si por medo de amar e perder novamente.
Em seu leito de hospital, Daphne percebe a fragilidade da vida e a importância de aproveitar os momentos com as pessoas que amamos e que nos amam, mesmo que o tempo que tenhamos com elas não seja a vida inteira. A escritora compreende que o amor pode se apresentar de várias formas e que vale a pena esperar, porque o verdadeiro amor ocorre UMA SÓ VEZ NA VIDA...


"- O caminho reto nem sempre é o melhor, Daphne. Nós achamos que sim, mas observe as pessoas que mais admira, e verá que geralmente elas triunfaram quando a vida não foi fácil, mas sobreviveram e amadureceram no meio da dor. As pessoas para as quais tudo é fácil não chegam a parte alguma. São as outras, as que escalam montanhas com a cabeça erguida, recebendo os arranhões em pleno rosto e com as pernas cobertas de feridas, que merecem nossa atenção."



Título: Uma só vez na vida
Autora: Danielle Steel
Editora: Record
Ano: 1994
Páginas: 332